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Mostrando postagens de março, 2012

Paginas em branco

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                     Ficou apenas uma pagina em branco das nossas vidas, não conseguia lembrar mais nada, por mais que tentasse, sem êxito, apenas uma pagina em branca pronta a ser virada, para que pudesse ter cores, letras, textos, inicios, meios, quem sabe um fim. Lembrei-me de você pai, nas fotos, uma expressão dum tempo passado, e que momentos, naquele dia era apenas aniversario da sua neta... De uma forma rápida voltei ao passado, mas que passado, que passou lembranças, saudades, e desespero por saber que a vida segue seus ciclos, seus momentos, que pagina que pagina em branco, tento escrever algo, mas não tem como fazer, já ficou tudo para trás, e o que me resta é apenas preencher as lacunas da pagina em branco que ficou na minha existência, não ha mais palavras acolhedoras, apenas uma tristeza, esta melancolia, das paginas em branco que a morte causou. Paginas em branco...

Poema Enjoadinho

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Filhos... Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos Como sabê-lo? Se não os temos Que de consulta Quanto silêncio Como os queremos! Banho de mar Diz que é um porrete... Cônjuge voa Transpõe o espaço Engole água Fica salgada Se iodifica Depois, que boa Que morenaço Que a esposa fica! Resultado: filho. E então começa A aporrinhação: Cocô está branco Cocô está preto Bebe amoníaco Comeu botão. Filhos? Filhos Melhor não tê-los Noites de insônia Cãs prematuras Prantos convulsos Meu Deus, salvai-o! Filhos são o demo Melhor não tê-los... Mas se não os temos Como sabê-los? Como saber Que macieza Nos seus cabelos Que cheiro morno Na sua carne Que gosto doce Na sua boca! Chupam gilete Bebem shampoo Ateiam fogo No quarteirão Porém, que coisa Que coisa louca Que coisa linda Que os filhos são! Vinícius de Moraes

Pensamentos

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Fica difícil sintetizar nossos pensamentos ao ponto de resumi-los a um denominador, expressando de fato um significado plausível a existência. Somos arremessados aos mais diversos acontecimentos, numa perspectiva negativa, oriundas de diversas catástrofes, desgraças, doenças, mortes, acidentes, nos fazem enxergar isto (ao menos que paremos de viver), talvez o carro chefe seja a mídia, a propaganda, levando a extinção latente das raças, de forma lenta, mas visível possível. Temos como enxergar um novo Horizonte, mesmo diante do que nos é imposto,com toda esta gama de informações, vislumbrando a essência humana que tanto esta esquecida, inerte, ociosa. Sim, podemos ser mais, do que é mostrado, afinal nascemos com todo o potencial. Talvez viver fora duma representação social seja o começo, da nossa identidade, sem nos perdemos no casuísmo existencial, sem imitação, sem mascaras, tipos, e esquizofrenia humana, pensar que pertencemos e somos pertencentes, numa dependênc

uma

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"Num instante nascemos num instante morremos, num instante tudo se transforma". Não ha duvida que na vida existe os mais variados momentos, dos mais variados possiveis,vivemos numa incerteza tamanha que somos consumidos pelas tristezas, pela euforia das vitorias, e abismos do fracasso. Pensei que não sobreviveria depois da decepção que passei, fui ao fundo do poço, e não tinha nem sequer agua, lama, entulho, apenas uma escuridão do abismo de minha existência, como pedia a Deus ajuda... Que ele pudesse me livrar daquela angustia, da agonia, do medo, duma alta estima baixa, pelo desprezo de outrem. Mas, apesar de tudo ele não atendeu o meu pedido de óbito, mas mostrou, um anjo, que conseguiu içar a minha alma deste profundo abismo, não digo que estou no plano, mas subo devagar aos poucos volto acreditar na vida em todos os sentidos, estou feliz, sem merecer a pena de ninguém, apenas feliz por tudo que me aconteceu,e esta acontecendo. Quando saímos do abismo, temo