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Mostrando postagens de maio, 2014

Perdemos a essência

Triunfalmente perdemos a essência da vida por conta das nossas mazelas vivenciais Cabalmente sobrevivemos tentando arguir numa sobrevivência ligeira nos moldes do passado. Sutilmente forjamos a felicidade nas peripécias longínquas do prazer a qualquer custo. Manietamos as emoções com nossos entorpecentes matinais...   Livramos de todo peso numa corrida sem fim e destino... Jactamos o mundo exterior somente nas escondidas secretas dos nossos erros. Perdemos a essência mesmo com toda tecnologia a nossa volta... Sarcasticamente brindamos a desgraça alheia... Essencialmente deixamos os pequenos e bons hábitos por conta do pragmatismo egoísta... Naturalmente envelhecemos mais rápido do que nossos antepassados... Basicamente somos efêmeros por que a vida nos moldou assim... Restamos em solidões num coletivo social... Somente perdemos a essência... E nada mais...  

Póstuma

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Que cortejo fúnebre algoz. Calça, sapato, camisa, tudo impecável para o dia... Amigos, parentes, todos acompanhavam aquele momento infeliz. Falas, murmurinhos, choros, melancolias, todo o sentimento acompanhado num ato singelo do ser. Fora acompanhado naquele dia, por todo o dia e que dia... Fizeram homenagens, coroas de flores foram colocadas sobre o caixão... Uma retrospectiva dos melhores momentos daquele ser cadavérico. Todos naquele momentos falavam as melhores lembranças que tiveram dele... Suas filhas, netos, choravam quase que intermitentemente naquele cruel momento. O melhor presente era outrora sua vida, que fora selado com a escuridão da noite sombria. Cantavam Cantigas, sua crença também fora lembrado, em seu caixão como emblema foi posto a bandeira do seu time,apensa como consolação... Todos naquele dia o referenciavam, sem ao menos o reverenciado estar presente, pois se fora ao universo dos mortos.O corpo era apenas uma amostra daquela pessoa

Esculhamba mas não Esculacha

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Nem tudo na vida é o que parece ser... Somos às vezes o que não queríamos ser... Queremos o que somos sem opção... Optamos pelos acasos em descasos da vida; Pagar muito não é sinônimo de valor... Ser honesto no Brasil nem sempre é sinal de honestidade... Trancafiar as veias do coração com ódio não alivia a alma... Encurvar-se aos soberbos não é garantia de sabedoria... Somos na medida de vivência esculhambados pelas razoes alheias... Esculachamos nosso destino pelas mazelas da dor e do amor... Aos poucos entendemos a vida sem ter tempo de vivê-la... Calhamaço de intrigas tencionara o nosso ego... Carregamos uma bagagem pesada, descarregada no óbito... Que vida esculhambada é a nossa no esculacho do ter... Às vezes não aceitamos a nossa realidade devido a vivencia alheia parecer melhor... Somos exauridos nesta inércia de esculhambações, frutos de nos mesmos... E gentilmente pedimos ao nosso cruel destino; Esculhamba, mas não Esculacha...

Nuances da Vida

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Desde quando paramos de existir se não: Quando Não ouvimos a melodia da musica em nossas almas Quando não temos mais lagrimas de emoções expressas em nosso ser Viver aos trancos e barrancos como se tudo fosse meramente uma causalidade Definhar nos nossos sonhos utópicos Arcar com os custos da vida sozinhos Manietar a esperança longínqua Debelar os sorrisos amarelos Cauterizar as feridas da alma com nossas posses Quando deixar de existir já existindo; Nos moldes da sociedade capitalista Nas gravuras dos tendões socialistas Numa viés de coisas e mais coisas... Quando viver a vida como ela é: Nos momentos que aceitamos nossas fraquezas e buscamos no outrem Nos derivados de momentos solitários e no alforje de uma alegria ofuscada... Nuances da vida, assim vivemos e sempre seremos...

Essa tal felicidade

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Essa tal que felicidade que me faz bem e às vezes mal Essa tal felicidade que alegra a alma Essa tal felicidade que às vezes sinto falta dela Essa tal felicidade num caminho tênue da vida Essa tal felicidade que às vezes me acostuma mal Essa tal felicidade às vezes vem outras vai Essa tal felicidade vestida com suas roupagens da felicidade   Essa tal felicidade no encanto e desencanto.   Essa tal felicidade no simples olhar duma criança Essa tal felicidade que encanto que a vida me traz Essa tal felicidade percebo de longe mitigando sua presença Essa tal felicidade que bom quando aparece Essa tal felicidade procuro em muitos momentos meus Essa tal felicidade onde a longitude não me distancia da sua ternura Essa tal felicidade às vezes sou escravo dela Essa tal felicidade que triste viver sem ela Essa tal felicidade na cabana, no casebre, no palácio... Essa tal felicidade sem cores, raças, crenças, crédulos... Essa tal felicidade da vida pela

Liame dos Momentos

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Passamos por estes momentosa cada instante de nossas arcaicas vidas, quer num romance, trabalho, casamento, idade, etc. Liame dos momentos traduz uma catarse sinfônica que deslumbramos com os acontecimentos oriundos de todas as possibilidades e desdenhamos então da atmosfera real, por conta do surrealismo deste liame momental. Tudo por conta da felicidade que aliena ainda que em seu liame casual. Mas como tudo na vida uma hora vem à tona a outra face deste liame e temos calcar a terra, caminhar, sair das alturas, isto sim é o fim dos liames,quando você acorda num outro dia e descobre que não tem mais aquele emprego sustentável,ou aquele amor que com juras dizia para todos que lhe – amava, agora nem mais uma ligação, ou os filhos que cresceram e esquecem-se dos pais que tanto os amou, por fim sempre acontece algo neste liame de momentos, que enxergamos um dia apesar do arco Iris que ofusca nossa visão, nem sequer preterimos suas cores. Esta catarse acaba e somente resta uma real

Preconceito Racial

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Viver nesta época simbiótica com suas tendências cada vez mais se exacerba o pragmatismo preconceituoso racismo, que, diga-se de passagem, esta impressa em cada alma por conta de antepassados escravocratas provindos dos nossos ancestrais. A humanidade luta contra os preconceitos, criando moldes da isonomia racial, porem a classificação entre as espécies já nos define como pessoas preconceituosas, o ápice do preconceito nos dias hodiernos esta no racismo, que demanda a busca de soberania de uma cor sobre a outra, mas a verdade efetiva das coisas esta manietada em outras formas de preconceitos que aceitamos normalmente dias após dias, a saber, são classificados, como,os bem quistos, os magros, a beleza externa, a fama, o sucesso a qualquer custo, e diante disto averiguasse que estamos sempre um passo atrás da evolução que desencadeia dia após dia, num retrocesso diário. Seria insano querer uma igualdade apenas num nível emblemático que se origina na cor de nossas peles, uma vez q