Nada a Perder
Nas ultimas instancias perder pra si
mesmo é a perda mais dolorosa, instaurada nos alicerces da alma, engolir a seco
suas próprias derrotas é constrangedor- nada a perder- quando e conquanto, não
se tem mais nada a perder já é um ganho das perdas, que somente dilui nossa vulnerável
espécie em derrotas- nada a perder-rastros do civismo humanitário, contido nos
desejos profícuos de restabelecimento supremo em somente existir em qualidades
de vida melhorada, perde-se o vigor vitalício quando estamos em declínio dos
nossos absolutismos.
Nada a perder em nada mais adianta senão
um súbita tangível convalescênça do ser alicerçado nos moldes altruístas da
vida cotidiana, ganhando talvez somente experiências das perdas e percas, nestas
infinitude
de possibilidades sofríveis a quem não tem nada a perder restando somente à
vida como seu ultimo recurso.
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