Nilson Educador

Os laços se rompem sem diminuir a dor. Uma ferida se abre e dilacera toda a estrutura humana. Meticulosamente, tentamos aplicar curativos paliativos para aplacar o sofrimento exaurido por traumas — de pais, familiares, cônjuges, amizades, negócios, e de tantos outros momentos que tocam a alma. Perdão não é milagre no campo humano; é processo. Processo que refaz a autenticidade do ser, único capaz de elevar-se ao Criador. Em um mundo em desarmonia, onde as tendências humanas ao erro se tornam cada vez mais evidentes, o perdão se torna um ato que resgata a dignidade de existir. Perdoar eleva a alma ao nível divino, pois restaura a paz e equilibra as desavenças cotidianas. O universo observa o homem em seus propósitos e, a cada perdão concedido, uma ferida existencial é fechada. Perdoar nunca será fácil, pois exige reconhecimento e aceitação do outro com seus defeitos e fraquezas. Perdoar não significa esquecer; é enxergar os danos sem sentir novamente a dor. Não é anestesia — que passa e...

Na desconfiança, acalme o coração. Apazigue a situação e prolongue suas esperanças, lembrando-se de tudo o que já viveu e superou. Não permaneça desanimado por muito tempo. Busque respostas nos desígnios de Deus para sua jornada. Espere pelo amanhã — porque na aurora, sempre nasce uma nova esperança divina para os nossos problemas humanos. Todo problema pode ser solucionado, exceto aquilo que já está em estágio de putrefação — e, ainda assim, Deus tem poder até sobre o impossível. Amplie a vida. Crie novos projetos. Viva amores correspondidos. Escolha estilos de vida que engrandeçam sua essência. Ore em segredo. Faça planos internos. Leia a Bíblia todos os dias. Caminhe. Ajude alguém. Não desperdice tempo com brigas, fofocas, ou com a vida de celebridades que nem sabem da sua existência. Seja guerreiro. Vencedor. Recomece com novas pessoas, em novos ambientes. Acredite: você é feliz. Quando a dor apertar, rasgue o coração. Fale o que sente. Não engula o incômodo. Sonhe acordado. Escolh...

A vida é uma variável que só encontra sentido quando compreendemos o nosso papel aqui na terra. Cada ser humano nasce com um propósito, e ao longo da jornada tentamos alinhar caminhos, escolhas e experiências para que tudo valha a pena. Sonhos, projetos e modo de viver se cruzam com nossa história. A cada fase, trocamos experiências por novos objetivos, acreditando que estamos sempre mais perto de algo grandioso. Mas com o tempo, algumas frustrações aparecem — e por vezes, o desespero. Aquela vida idealizada vai se esvaindo, deixando apenas um peso silencioso sobre a alma. Os sonhos, muitas vezes, recebem máscaras. Moldam-se conforme o ambiente, o tempo, as circunstâncias. Buscamos vitórias para provar a nós mesmos e aos outros que valeu a pena. Porém, o tempo é implacável: ele estica nossa esperança e contrai nossa coragem. Surge uma cãibra emocional que paralisa qualquer ação. A desistência então não é um ato de fraqueza — ela acontece naturalmente. E nascem novos sonhos no lugar daq...