Amor (Livro “O Amor”)

A transcendência do amor espelha ao homem a modalidade dos convívios afins.
Amamos na correspondência da dependência de outrem,
porém, às vezes, a recíproca não é verdadeira.

O amor é o melhor caminho para propósitos elevados em todas as esferas,
instaurando circuitos de energia no viver.
Nessa estrada, as motivações são plausíveis,
realçando a essência do ser humano.

Em determinadas épocas, somos desvelados em amor pelas vicissitudes das decepções.
Sem a devida correspondência, precipitamos no desejo de ser amados,
sem compreender que nem todas as pessoas estão disponíveis na esfera do amor.

O amor recíproco é a dualidade dos seres humanos e reflete a nossa importância.
O amor divino, por sua vez, é responsabilidade —
tem como objetivo poupar-nos,
para que não sejamos destruídos em todas as fases do existir.

Cabalmente, esvaímo-nos aos poucos nos afazeres e compromissos;
porém, ser a essência divina do amor,
sem vivê-lo com consciência, apenas gerará uma rotina cansativa.

Estamos a caminho do amor —
em sua personalidade e na expressão do próprio existir —
acarretando nossas ocupações diárias na esperança da perfeição do amor.
Entretanto, são as nossas falhas que distinguem
as grandezas do ser e do viver.

A existência é permeada de amor,
porém, somente aqueles que conseguem amoldar sua essência
participarão dos propósitos divinos.

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