Voluntariado (Livro Amor)

Nas entregas de existir, convalescemos diante das múltiplas situações humanas, percebendo que toda ajuda se ergue como um alicerce construído sobre as necessidades que nos cercam.
Nas ajudas mútuas, glorificamo-nos como espécie, porque existir pela própria vida é uma sobrevivência que nos conduz ao propósito de exaurirmos o que há de melhor em nossa alma.
É devaneio imaginar que os momentos da vida devam ser usados de forma egoísta; o altruísmo abarca todas as categorias do ser e acompanha o desenvolvimento das espécies.

Não existe um momento oportuno para o voluntariado, pois as necessidades humanas são voláteis e mudam a cada instante.
Esses episódios da existência tornam-se ainda mais gratificantes quando percebemos que não apenas ajudamos o outro, mas também nutrimos nossa própria alma, amparando a fragilidade do nosso existir.

Somos voluntários quando reconhecemos que a porcentagem da nossa história se esvai, e então socorremos alguém também para permanecermos como evidências vivas perante Deus nessa mutualidade.
Na estrutura humana, conquistamos apenas pequenos instantes de felicidade — e esses se ampliam quando ajudamos o próximo em suas vicissitudes.

Ajude quem verdadeiramente precisa, para que o ciclo do bem-estar social percorra todos os moldes do universo em movimento.
Cada gesto, cada palavra, cada atitude é uma preciosidade nos trilhos da ajuda recíproca; e assim, a própria existência torna-se mais leve, mais humana, mais saudável

Comentários

Postagens mais visitadas